O Brasil não está mais no Mapa da Fome. O anúncio foi feito pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) nesta segunda-feira (28), em Adis Abeba, Etiópia. O resultado reflete a média trienal 2022/2023/2024, que colocou o país abaixo do patamar de 2,5% da população em risco de subnutrição ou de falta de acesso à alimentação suficiente. A conquista foi alcançada em apenas dois anos, já que 2022 foi um período considerado crítico para a fome no Brasil.
“Minhas amigas e meus amigos. É com grande orgulho e imensa alegria que informo: O Brasil está fora do mapa da fome, mais uma vez. O anúncio foi feito hoje pela FAO/ONU. Isso significa que reduzimos a insegurança alimentar grave e a subnutrição para menos de 2,5% da população. Uma conquista histórica que mostra que, com políticas públicas sérias e compromisso com o povo, é possível combater a fome e construir um país mais justo e solidário”, afirmou o presidente Lula nas redes sociais.
“Sair do Mapa da Fome era o objetivo primeiro do presidente Lula ao iniciar o seu mandato em janeiro de 2023. A meta era fazer isso até o fim de 2026”, lembrou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. “Mostramos que, com o Plano Brasil Sem Fome, muito trabalho duro e políticas públicas robustas, foi possível alcançar esse objetivo em apenas dois anos. Não há soberania sem justiça alimentar. E não há justiça social sem democracia”, completou.

Os dados constam no Relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 – SOFI 2025 – lançado pela FAO durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU (UNFSS+4). O encontro ocorre até 29 de julho na capital da Etiópia.
Brasil sem Fome – A saída do Brasil do Mapa da Fome é resultado de decisões políticas do governo brasileiro que priorizaram a redução da pobreza, o estímulo à geração de emprego e renda, o apoio à agricultura familiar, o fortalecimento da alimentação escolar e o acesso à alimentação saudável.
Esta é a segunda vez que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva retira o país dessa condição: a primeira foi em 2014, após 11 anos de políticas consistentes. No entanto, a partir de 2018, o desmonte de programas sociais fez o Brasil retroceder e retornar ao Mapa da Fome no triênio 2018/2019/2020.
Em dois anos de governo, o Brasil teve reduções históricas da insegurança alimentar grave e da pobreza. Os números nacionais da fome, captados por meio da aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) nas pesquisas do IBGE, mostraram que, até o final de 2023, o país retirou cerca de 24 milhões de pessoas da insegurança alimentar grave.
Redução da Pobreza – Além disso, em 2023, o país reduziu a pobreza extrema a 4,4%, um mínimo histórico, refletindo a retirada de quase 10 milhões de pessoas dessa condição em relação a 2021. Em 2024, a taxa de desemprego chegou a 6,6%, a menor desde 2012, o rendimento mensal domiciliar per capita bateu recorde, chegando a R$ 2.020, e o índice de Gini, que mede a desigualdade, recuou para 0,506 — menor resultado da série histórica.
A queda da desigualdade reflete a dinâmica do mercado de trabalho, com a recuperação gradual do emprego e o aumento da formalização. Em 2024, a renda do trabalho dos 10% mais pobres do Brasil cresceu 10,7%. E o ritmo desse crescimento foi 50% maior do que o verificado entre os 10% mais ricos. A renda do trabalho subiu, em média, 7,1% no ano.
Ainda de acordo com informações do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), das 1,7 milhão de vagas com carteira assinada criadas no Brasil em 2024, 98,8% foram ocupadas por pessoas inscritas no Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico). Entre os contratados, 1,27 milhão (75,5%) eram beneficiários do Bolsa Família.
Com aumento de renda ao conquistar um emprego estável ou uma melhor condição financeira como empreendedores, cerca de um milhão de famílias superaram a pobreza e deixaram de receber o benefício do Bolsa Família em julho de 2025.
Sair novamente do Mapa da Fome da ONU – no tempo recorde de dois anos – com a população tendo mais acesso a alimentos saudáveis, reflete o efeito das políticas sociais do Governo Federal, que tem transformado a realidade de milhões de brasileiros com acesso à renda, ao emprego e à dignidade.
“Essa vitória é fruto de políticas públicas eficazes, como o Plano Brasil Sem Fome que engloba o Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Cozinha Solidária, a valorização do salário-mínimo, crédito para a produção de alimentos pela agricultura familiar (PRONAF), incentivo à qualificação profissional, ao emprego e ao empreendedorismo, além do incremento da alimentação escolar. Todas as políticas sociais trabalhando juntas para ter um Brasil sem fome e soberano”, afirmou Wellington Dias.
SAIBA MAIS
O que é o Mapa da Fome da FAO/ONU?
O Mapa da Fome é um indicador global da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) que identifica países onde mais de 2,5% da população sofre de subalimentação grave (insegurança alimentar crônica). Estar no Mapa da Fome significa que uma parcela significativa da população não tem acesso regular a alimentos suficientes para uma vida saudável. A FAO adota alguns indicadores para monitorar a situação alimentar nos países no âmbito da Agenda 2030 dos ODS: o indicador Prevalência de Subnutrição (Prevalence of undernourishment – PoU) é o utilizado na construção do Mapa da Fome. Esse indicador identifica, em cada país, o percentual da população em risco de subnutrição, isto é, que não tem acesso regular a alimentos em quantidade suficiente para uma vida saudável. Se esse percentual ficar acima de 2,5% da população, isso significa que o país está no Mapa da Fome.
Quais são os indicadores usados no Brasil para direcionar as políticas públicas, além do Mapa da Fome?
Depois de um hiato estatístico, em que indicadores importantes para o acompanhamento da segurança alimentar deixaram de ser coletados, o Brasil voltou a contar com dados sobre a incidência da fome no país. Os números de referência para políticas de combate à fome continuam a ser aqueles produzidos pela aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) nas pesquisas domiciliares oficiais do IBGE (PNAD Contínua e Pesquisa de Orçamentos Familiares). A partir dessas pesquisas, são aferidos dados de renda e pobreza, essenciais para identificar e situar grupos sociais vulneráveis à fome, tendo em vista a forte associação entre a insuficiência de renda e a insegurança alimentar.
O IBGE realiza ainda a Pesquisa Nacional de Saúde, que oferece dados para monitorar indicadores de saúde relacionados à alimentação. Além disso, o acompanhamento nutricional de crianças beneficiárias do Bolsa Família, realizado pelas equipes da estratégia Saúde da Família (eSF) e pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS), gera dados periódicos e atualizados, por município, que permitem identificar problemas de má nutrição (de magreza acentuada à obesidade) nesses grupos. Na Saúde, há também a Triagem para Risco de Insegurança Alimentar (TRIA), iniciada em novembro de 2023, que capta, por meio de duas perguntas da EBIA aplicadas nas UBS e pelas equipes da eSF, família em risco de insegurança alimentar. Elas passam a ser acompanhadas e recebem encaminhamento para políticas de transferência de renda e acesso à alimentação.
Por fim, o Cadastro Único para Programas Sociais, do MDS, começou a ser usado para mapear, por meio de uma projeção estatística, o percentual de risco de insegurança alimentar grave, por município, das famílias inscritas no CadÚnico, tendo como referência indicadores captados a partir da EBIA nas pesquisas domiciliares do IBGE.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Foto de Capa: Lyon Santos/ MDS
Foto interna: Ricardo Stucker
O Brasil ladeira abaixo
O Brasil vive um dos piores momentos de sua história. A decepção da população brasileira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com parlamentares e com o Poder Judiciário é enorme. Todos são extremamente incompetentes na condução dessa crise que, sem dúvida, trará danos irreparáveis à nação brasileira e, em especial, à população.
Mesmo antes do tarifaço de Trump entrar em vigor a economia brasileira dá os primeiros sinais de decadência com o anúncio pelos empresários de férias coletivas para seus funcionários nos mais diversos ramos do setor produtivo.
De um lado, Lula com um discurso esquizofrênico só aprofunda a crise. De outro lado o ministro piadista do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino dispara de uma ‘espingarda de chumbinho’: “Não sei o Mickey e o Pateta vão sentir falta de mim. O que eu sei é que sou eu que pago o salário do Mickey e do Pateta. Se o preço é não conviver cm eles. É um preço pequeno”.
Ora bolas, Sr ministro Flávio Dino o momento é de seriedade e de serenidade. Talvez, esse preço seja pequeno para V. Excia. Mas, para milhões de brasileiros que poderão perder seus empregos, é IMENSO.
Chega de PATACOADA!!!!!”